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Violência doméstica em debate no novo episódio do podcast 'Igualmente' da IKEA

Design da introdução do podcast Igualmente da IKEA Portugal
Notícias corporativasIgualdade, Retalho, Colaborações25 de novembro de 2020Última edição: 7 de julho de 2025
Na data em que se assinala o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Doméstica, a IKEA lança o segundo episódio do podcast “Igualmente”, onde é destacado este tema e onde se aborda o papel fundamental que as empresas têm em detetar e apoiar pessoas que sejam vítimas de qualquer tipo de violência.

Elisabete Bandola, responsável de Recuros Humanos na IKEA Matosinhos, Daniel Cotrim, psicólogo clínico, e “Ana” , colaborada da IKEA, juntaram-se a Rui Maria Pêgo, apresentador do podcast, para discutir este tema que, em pleno século XXI, continua a violentar homens e mulheres.

 

No estudo da IKEA, realizado pela GlobeScan, em fevereiro de 2020, foi possível retirar algumas conclusões relativamente à forma como os portugueses percecionam a violência entre casais, com conclusões que são preocupantes:

 

  • 1% dos homens e 2% das mulheres acreditam que, por vezes, a violência do homem contra a mulher pode ser justificada.
  • 4% dos homens e 3% das mulheres defendem que a violência é um tema privado, que deve ser tratado no seio familiar.
  • A mesma percentagem concorda quem neste contexto, a prioridade da mulher deve ser a união da família, mesmo que numa situação de maus tratos.
  • 66% das mulheres defendem que é preciso ajudar e ensinar os homens/rapazes a lidar com as suas emoções - também reconhecido por 61% dos homens - uma percentagem superior à média global.

 

Daniel Cotrim explica que “não podemos esperar que sejam as escolas a fazer tudo, as famílias têm de ser envolvidas, bem como as comunidades. Da mesma forma, temos de envolver também as empresas que, se têm planos de contingência para desastres naturais, também têm de ter planos para saber lidar com situações de violência porque isso afeta o bem-estar e diminui a produtividade e a motivação dos colaboradores.”

A IKEA acredita que todas as pessoas têm o direito às mesmas oportunidades e a ser tratadas de forma igual, independentemente da sua realidade. Um dia a dia melhor pressupõe uma vida em casa segura e um local de trabalho que promove um ambiente inclusivo. Por isso, a IKEA criou o programa CÖNTIGO, um programa social interno, disponível em todas as unidades da marca. O apoio chega aos colaboradores através de assistentes sociais externas à IKEA, garantindo a confidencialidade das pessoas e das situações pelas quais possam estar a passar.

“Na IKEA acreditamos que ao cuidarmos das nossas pessoas, elas podem crescer e vão cuidar do nosso negócio. E o programa CÖNTIGO nasceu, precisamente, desta nossa preocupação com as pessoas. O objetivo é que, se um colaborador da IKEA está a passar por uma fase difícil na sua vida privada, nós possamos ser parte da resolução e do apoio para esse problema.”, afirma Elisabete Bandola, Responsável de Recursos Humanos na IKEA Matosinhos.

Num ano em que a pandemia afetou as vidas de toda a gente, o confinamento aliado à insegurança e à incerteza financeira que este contexto trouxe, podem ser inibidores para denunciar casos de violência doméstica. Com esta ação, a IKEA espera inspirar cada vez mais a discussão sobre o tema na sociedade e o desenvolvimento urgente de medidas dentro das empresas que ajudem a um ambiente mais seguro, igualitário e inclusivo.

Oiça o episódio completo aqui.

Veja o episódio completo aqui.