IKEA Portugal lança programa de empregabilidade para refugiados
Este projeto, em parceria com o CPR (Conselho Português para os Refugiados) e o ACM (Alto Comissariado para as Migrações), tem como objetivo contribuir ativamente para a integração de refugiados que chegam a Portugal na comunidade, promovendo a sua empregabilidade e inclusão no mercado de trabalho.
São 18 pessoas, refugiadas ou requerentes de asilo, que se encontram num programa de formação nas cinco lojas IKEA e no Centro de Apoio ao Cliente (CSC) do país até ao verão. Este programa de empregabilidade, além de permitir dar a conhecer mais da cultura portuguesa e dos valores da IKEA, irá, também, permitir a promoção de competências profissionais, através da partilha de formas de trabalhar, especificamente em áreas como Logística, Vendas, IKEA Food, Recovery e Apoio ao Cliente.
Além disso, e de forma a estimular o desenvolvimento de competências linguísticas, e consequente integração, todos os participantes têm acesso a aulas de português. A cada um é atribuído um colaborador IKEA da equipa de acolhimento – buddy - e um orientador, para que possam trabalhar em conjunto. Neste âmbito de colaboração, pretende-se que ambos possam trocar experiências, desfazer noções preconcebidas e aprender em conjunto, de forma a garantir um acompanhamento mais próximo e uma integração mais fluída.
“Na IKEA sabemos que a forma como escolhemos ver o mundo importa. Principalmente, quando o que vemos é diferente daquilo que conhecemos. Do nosso lado, em primeiro lugar, escolhemos ver as pessoas. Escolhemos ver possibilidades. Nunca uma ameaça. Acreditamos que, juntos, podemos crescer. E escolhemos abraçar o que é desconhecido. É com esta motivação que queremos remover barreiras e dar ferramentas essenciais para que os nossos novos 18 colegas consigam construir o seu futuro melhor para si e para as suas famílias. Queremos ser promotores de uma mudança positiva e proporcionar um mundo melhor para todos, reforçando, também através desta iniciativa, o nosso compromisso de liderar o caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva”, afirma Cláudio Valente, responsável de People&Culture da IKEA Portugal.
Crescimento inclusivo a nível global
São já 595 refugiados que, até agora, em 20 mercados IKEA, participam no programa de empregabilidade para refugiados. Em média, dois terços dos participantes encontraram emprego após o programa - quer dentro da IKEA, quer noutra empresa. E os números continuam a crescer, com o objetivo traçado de, até 2022, apoiar 2.500 refugiados, em 30 países.
E porque a problemática assim o justifica, também os centros comerciais MARShopping Loulé e Matosinhos apresentam tendas reais de refugiados “Better Shelter”, de forma a sensibilizar as milhares de pessoas que cruzam as suas entradas para o tema global.
Campanha global para desconstruir o preconceito
Com a ambição de criar um movimento que desafie a forma como nos vemos uns aos outros, em particular os refugiados, o Grupo Ingka lança, no âmbito do Dia Mundial do Refugiado, uma campanha global que visa desconstruir o preconceito. Através dos canais digitais serão apresentadas palavras riscadas e substituídas para se perceber o contraste entre as formas positivas e negativas de se ver os refugiados e levar à reflexão: o que escolhemos ver?
Inclusão e apoio na comunidade
A IKEA estabelece parcerias com empreendedores sociais em todo o mundo, incluindo refugiados. Um dos exemplos de parceria é realizada com a “Jordan River Foundation”, uma empresa social que produz têxteis IKEA. As capas de almofada da mais recente coleção LOKALT ou das capas de almofada TILLTALANDE, são produzidas por artesãos locais e mulheres refugiadas e têm contribuído para criar oportunidades de rendimentos para 250 mulheres. A IKEA comprometeu-se a aumentar em quatro vezes o volume de vendas destes artigos, com o objetivo de criar oportunidades de rendimento para 400 mulheres jordanas e refugiadas locais.
Podcast para ouvir, ver e agir
A maior crise humanitária do século é o tema central do 6º episódio do Igualmente – podcast da IKEA. O Rui Maria Pêgo é o host de uma conversa que procura despertar consciências e reverter a atual narrativa dominante face aos refugiados, onde as histórias de vida e de superação abordadas nos aproximam de um problema que é de todos.